sábado, 29 de outubro de 2011

O Sul Tambem Têve o Seu Cangaço: O Terrivel Cangaceiro "O Sete Orelhas" Começou em Minas e São Paulo e Até em Santa Catarina... O Sul e o Suldeste Com Históris do Nordeste!

Januário Garcia Leal, o Sete Orelhas, (Jacuí, 1761 — Lava Tudo, Lages, 16 de maio de 1808) foi um cangaceiro do interior brasileiro, como Antônio Silvino e Lampião. Quando Januário morreu, Lages pertencia à Capitania de São Paulo, só passando a pertencer à Santa Catarina, por alvará de D. João VI, em 1820.
Januário Garcia Leal foi um fazendeiro que vivia na propriedade denominada Ventania, hoje no município de Alpinópolis, situada no sul de Minas Gerais, juntamente com sua família e escravos. Em 21 de janeiro de 1802, recebeu carta patente assinada pelo Capitão General da Capitania de Minas Gerais, Bernardo José de Lorena, nomeando-o como Capitão de Ordenanças do Distrito de São José e Nossa Senhora das Dores (hoje Alfenas).
Sua vida foi pacata até que um acontecimento trágico a mudou definitivamente: a morte covarde de seu irmão João Garcia Leal, que foi surpreendido na localidade de São Bento Abade por sete homens e atado nu em uma árvore, onde foi assassinado a sangue frio, tendo os homicidas retirado lentamente toda a pele de seu corpo.
A burocrática justiça colonial mostrou-se absolutamente indiferente ao episódio, deixando impunes os sete irmãos que haviam perpetrado a revoltante barbárie. Foi assim que, ante a indiferença dos órgãos de repressão à criminalidade, Januário associou-se a seu irmão caçula Salvador Garcia Leal e ao primo, Mateus Luís Garcia, e, juntos, os três capitães de milícias assumiram pessoalmente a tarefa de localizar e sentenciar os autores do crime contra João Garcia Leal, dando início a uma perseguição atroz que relembrou obscuros tempos da história da humanidade, quando a justiça ainda era feita pelas próprias mãos.
A lei escolhida por Januário, chefe do bando de justiceiros privados, foi a de talião, ou seja, a morte aos matadores – com o requinte estarrecedor de se decepar uma orelha de cada criminoso, juntando-as em um macabro cordão que era publicamente exibido como troféu pelos vingadores.
Somente depois de decepada a última orelha dos criminosos é que Januário deu-se por satisfeito. Até então, grande parte da então Capitania de Minas Gerais ficou sujeita à autoridade dos vingadores, que chegaram a desafiar magistrados e milicianos, sendo necessária a dura intervenção de Dom João VI, então Príncipe Regente de Portugal, para tentar debelar a ação dos capitães revoltados, que foram duramente perseguidos.
Segundo a tradição oral, relatada por Gustavo Barroso, o "Sete Orelhas" teria morrido em decorrência de um acidente numa porteira. A morte se deu por um trauma que, por ironia do destino, foi na região da orelha direita, fraturando-lhe o crânio e o queixo. Tal trauma ocorreu quando o capitão cercava um cavalo que pulou uma porteira de varas, vindo uma das varas a desferir-lhe o golpe fatal. No início de 2006, a pesquisadora catarinense Tânia Arruda Kotchergenko localizou no Museu Histórico do Tribunal de Justiça de Santa Catarina o inventário de Januário Garcia Leal.
Este documento confirmou que, à época de sua morte, Januário Garcia Leal exercia a função de mercador, tal qual seu pai, Pedro Garcia Leal. A documentação contém a carta patente original que lhe conferiu o posto de Capitão de Ordenanças do Distrito de São José e Nossa Senhora das Dores, as procurações de sua mulher e filho, declarações de testemunhas e, ainda, o exame de Corpo de Delito.
Teria sido a história de Januário Garcia Leal mais impressionante do que a do cangaceiro Lampião, como afirmado por Gustavo Barroso? O "Rei do Cangaço" atuou no Nordeste brasileiro por mais de duas décadas e se valia dos meios de comunicação da época, inclusive a fotografia, para a construção de seu próprio mito.
Quanto a Januário e seu bando, sacudiram a Capitania de Minas Gerais, sobrepondo-se às autoridades policiais e judiciárias, conquistando fama e respeito com seus impressionantes feitos, sem que precisassem contar com qualquer instrumento de propaganda. A ação dos vingadores em Minas Gerais, segundo um documento do período, colocava em risco a soberania do próprio Estado português. Mais um detalhe merece destaque: Januário Garcia Leal sempre viveu na região Sudeste do Brasil.
Detalhes biográficos e genealógicos
Januário Garcia Leal, cognominado "Sete Orelhas", foi filho de Pedro Garcia Leal (açoriano, filho de João Garcia Pinheiro e Maria Leal) e de Josefa Cordeiro Borba (nascida na freguesia de Cotia, São Paulo, filha de Inácio Diniz Caldeira e Escolástica Cordeiro Borba). João Garcia Pinheiro era irmão de Diogo Garcia que foi casado com a Ilhoa Júlia Maria da Caridade, com quem teve o Capitão Mateus Luís Garcia, companheiro de façanhas do "Sete Orelhas".
Januário teve oito irmãos: José Garcia Leal (n. 1755); Joaquim Garcia Leal (n. 1758); João Garcia Leal (n. 1759); Manuel Garcia Leal (n. 1763); Antônio Garcia Leal (n. 1764); Ana Garcia Leal (n. 1766); Maria Garcia Leal (n. 1767); e Salvador Garcia Leal (n. 1768).
Januário Garcia Leal foi casado com Dona Mariana Lourença de Oliveira (filha de João Lourenço de Oliveira, natural de São João del-Rei, e de Rita Rosa de Jesus, da freguesia de Nossa Senhora da Piedade da Borda do Campo), com quem teve descendência.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Volta-Sêca: O Tonho da Pinta. Sergipano, Cangaçeiro Com 11 Anos de Idade. Sádico, Pervesso, Valente, Artista, Cantôr, Guarda Civil, Presidiário, Pai de Familia, Coubaia, Alterégo do Escritor Jorge Amado: Todo Este Pré Quesitos, em Um só Homem !

São desencontradas as informações sobre Volta Seca, cangaceiro sergipano e um dos mais conhecidos e destacados cabras do bando de Lampeão. Em 29 de abril de 1929, quando assistiu missa em Poço Redondo, com seus “rapazes,” o próprio Virgulino Ferreira da Silva entrega ao padre Artur Passos, então vigário de Porto da Folha, uma folha de papel pautado, escrita a lápis, com os nomes, os apelidos e as idades dos integrantes do seu grupo de dez cangaceiros.

No precioso papel, que é documento daquela que pode ser considerada a primeira entrada de Lampeão em Sergipe, o último a ser citado, com o nome de Antonio Alves de Souza, e a idade de 18 anos, com a observação “menino,”, e tem o apelido de Volta Seca.

Preso no início de 1932 e levado para a Casa de Detenção da Bahia, Volta Seca foi procurado por alguns sergipanos interessados em recolher informações sobre o cangaço no Nordeste e sua presença em Sergipe. Joel Macieira Aguiar, representando o Jornal de Notícias, acompanhado de Hernani Prata e de João Prado, estudantes de Direito na Bahia, encontrou Volta Seca tocando realejo, entrevistando-o, em começo de abril de 1932, fixando estes dados pessoais: sergipano, nascido no Saco Torto, povoado de Itabaiana, filho de Manoel Santos, que trabalhou no Engenho Contadouro, de propriedade de Antonio Franco, freqüentou o Engenho Central, onde trabalhava Antonio de Engraça, conheceu Aracaju, e conheceu bem sua terra, Itabaiana, e Malhador. Volta Seca declarou, ainda, que entrou para o cangaço com 12 anos, a convite do próprio Lampeão, em Gisolo, no sertão da Bahia.

12 anos depois, em março de 1944, Joel Silveira, já um jornalista importante no Rio de Janeiro, viaja a Salvador, e na Penitenciária da Bahia entrevista Volta Seca e outros cangaceiros presos, como Ângelo Roque, Deus Te Guie, Caracol, Saracura, Cacheado. Joel Silveira anota o nascimento de Volta Seca em Itabaiana e diz que ele entrou no cangaço com 14 anos. Um documentário sonoro, feito na década de 1950, gravado em 1957, narrado por Paulo Roberto, locutor da Rádio Nacional, afirma que Volta Seca tinha o nome de batismo de Antonio dos Santos, e que entrara para o cangaço com apenas 11 anos. A Todamérica grava o documentário comercialmente, apresentando Volta Seca como compositor e intérprete de diversas músicas que estão ligadas ao ciclo dos cangaceiros, como: Se eu soubesse; Sabino e Lampeão; Mulher Rendeira; Acorda Maria Bonita e outras.

Há, portanto, divergência de nome, idade e data de entrada de Volta Seca no grupo de Lampeão.
Considerado valente, tendo brigado com o próprio chefe, Volta Seca não mereceu elogios do padre Artur Passos, no encontro de Peço Redondo em 1929. O padre, que demonstrou simpatia com Moderno (Virgínio Fortunato, cunhado de Lampeão) e com o próprio Virgulino, não gostou de Volta Seca, e sobre eles diz: “Não têm, inclusive Lampeão, cara repelente, como imaginamos nos bandidos em geral, devendo frisar, porém, o olhar especial de um deles, o fedelho de 16 a 18 anos, que os acompanha.”

No contato com Joel Silveira, Volta Seca, sob o testemunho de antigos companheiros, reafirmou sua coragem, disposição, e narrou episódio de uma briga com o chefe, em 1931, por causa de um socorro dado a Bananeira, ferido em combate. Lampeão achava que o atraso poderia ocasionar problemas sérios, de confrontos com a polícia, enquanto Volta Seca agia solidariamente, sem querer deixar para trás o companheiro atingido por tiros. O ambiente ficou tenso, e por pouco os dois cangaceiros não se enfrentaram. A fama de valentia, contudo, ampliou-se dentro e fora do grupo, apesar de Volta Seca ganhar, também, uma imagem lúdica, de compositor e de cantor, responsável por salvar parte do repertório dos grupos de cangaceiros. O disco da Todamérica é um bom exemplo, e foi reproduzido, em parte, décadas depois, por um álbum, long-play, dos Estúdios Eldorado, de São Paulo, com o título de A Música do Cangaço. Nele, além das canções atribuídas e cantadas por Volta Seca, já citadas, figuram artistas como Luiz Gonzaga, Sérgio Ricardo, Teca Calasans e Antonio Carlos Nóbrega.

Além de tocar realejo, compor e cantar, Volta Seca foi submetido, na prisão, ao trabalho forçado de fazer flores e outras artesanias, predominantemente feitas por mulheres. Ele não se abateu, casado, pai de um filho, ele esperava cumprir sua pena de 20 anos, para deixar a prisão e recomeçar a vida. E o fez pela música, ainda hoje uma referência, tomada por empréstimo por Luiz Gonzaga e por outros artistas nordestinos, que concorreram para fixar uma estética do cangaço, da qual Frederico Pernambucano de Mello é especialista.
Vê-se acima fotos raras do cangaceiro volta seca: 1ª foto volta sêca e o cangaceiro bananeira, 2ª foto volta sêca em um teatro ainda menino, 3ª foto volta sêca é examinado por médico da policia civil da bahia, 4ª foto o cangaceiro aparece vestido de guarda civil da cidade de leopoldina mg.  mais abaixo foto do lp que êle gravou na penitenciária lemos de brito em salvador-bahia em 1957.
O CANGAÇEIRO: ANTONIO ALVES DE SOUSA "VOLTA SECA" MORREU EM 2 DE FEVEREIRO DE 1997 NA CIDADE DE LEOPOLDINA EM MINAS GERAIS.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Vitrine do Cangaço: Nesta Vitrine Estão Armazenadas Muitas Peças Ráras da Época da Guerra no Cangaço, No Nordeste Brasileiro !

NA VITRINE DO CANGAÇO ESTÃO PEÇAS QUE PERTENCERAM A MUITOS CANGACIROS. A EXEMPLOS DE PUNHAÍS CRAVEJADOS DE OURO E PRATA, BAIONETAS TIPO FACÕES DE ORIGEM ESTRNGEIRA.TALHERES DE PRATA 18 KILATES, MOEDAS DE OURO E PRATA,TRANCILIM DE OURO E PRATA,ESTILHAÇOS DE OURO E PRATA, UMA DUPLA DE PUNHAÍS CADA UM MEDINDO 90CM. DE FOLHA DE AÇO, E COM OS CABOS CRAVEJADOS DE OURO MARFIM E PRATA. 2 RELÓGIOS DE BOLSO DE  MARCA WIILLIAM VAUGHAN SUISSO, COM RUBIS DE OURO E AÇO E ETC. ETC...    SÃO ANOS DE PESQUISAS E DEDICAÇÃO NO  PORTAL DO CANGAÇO DA BAHIA.

domingo, 23 de outubro de 2011

O Diabo em Forma de Gente: Como Era Conhecido o Cangaçeiro, Zé Baiano, O Sádico Ferrador do Bando de Lampião. Com Quem Férro Fere Com Férro Será Ferido!

JOSÉ BAIANO: NASCEU EM CHORROCHÓ BAHIA,   FILHO DO CANGACEIRO FAUSTINO MÃO DE ONÇA, ESTE IRMÃO DA MÃE DE ZÉ SERENO.  É O QUE SE SABE SOBRE ESTA ESPECIE DE MONSTRO CHAMADO ZÉ BAIANO... ÊLE ERA NEGRO ALTO FEIO,COM A CABÊÇA DEFORMADA OLHOS TORTOS,BÔCA RASGADA HORRIPILANTE, TALVEZ A CAUSA DE TODA A SUAS MALDADES... A REVOLTA DE ZÉ BAIANO COMEÇOU QUANDO UM SOLDADO DE VOLANTE,  POR NOME DE VICENTE MARQUES,  DEU UMA GRANDE SURRA EM SUA MÃE, LHE DEIXANDO UMA GRANDE CICATRIZ AFUNDADA NO ROSTO DA VELHA.  DAÍ O NEGRO FÊIO MANDOU FAZER UM FERRO DE FERRAR ANIMAIS COM A MARCA "JB" JOSÉ BAIANO.  A PRIMEIRA VÍTMA DO NÊGRO FOI A IRMÃ DO SOLDADO DONA MARIA MARQUES.   E MUITAS OUTRAS MULHERES A EXEMPLO DA JOVEM BALBINA DA SILVA,  ESTA MANDOU UMA CARTA DESAFORADA PARA LAMPIÃO. (trechos da tal carta:    o cabêlo é meu! e eu eu uso do jeito que eu quero) ZÉ BAIANO ODIAVA MULHERES COM OS CABÊLOS CURTOS ÊLE AS A CHAMAVA DE MULHER HOMEM OU DIABAS FÊMEAS.   UMA DAS VÍTIMAS DO ENDIABRADO ZÉ BAIANO FOI A SUA MULHER LIDÍA, QUE  O TRAÍU COM O CANGACEIRO DEMUDADO BEM-TI-VÍ.   PEDINDO PERMISSÃO A LAMPIÃO  ZÉ BAIANO MATOU LIDÍA A PAULADAS.  ZÉ BAIANO MORREU EM 1936 NA FAZENDA LAGÔA NOVA NO POVOADO SALGADINHO NO ESTADO DE SERGIPE. MORTO POR UM DOS SEUS MELHORES AMIGO,   ANTÔNIO DE CHIQUINHO E MAIS QUATRO COMPARSSAS,    DEPOIS DE COMEREM UMA GRANDE BUCHADA DE BODE CHIQUINHO ARQUITETOU O PLANO PARA MATAR O BÊBADO E DESOLADO ZÉ BAIANO. FICOU ASSIM DEPOIS DE MATAR A BONITA E FORMOSA LIDÍA SUA COMPANHEIRA... ACIMA VÊ-SE FOTO DE ZÉ BAIANO, ÊLE É O DO MEIO, O PRIMEIRO É DEMUDADO BEM- TI-VÍ E O ÚLTIMO É O SEU PRIMO ZÉ SERENO. ABAIXO FOTO DE DONA MARIA MARQUES,  VÊ-SE TAMBEM FOTO DA JOVEM BALBINA DA SILVA, MAIS ABAIXO FOTO DE ANTÔNIO DE CHIQUINHO COM O RIFLE DE ZÉ BAIANO DEPOIS DE ASSÁSSINA-LO. QUEM COM FERRO FERE COM FERRO SERÁ FERIDO...   QUE HISTÓRIA TERRIVEL. 

sábado, 22 de outubro de 2011

Terrivel Cangaçeiro Vira Bedeu de Escola: e é Adorado Pôr Crianças e Adultos no Estado de São Paulo. O José Ribeiro Filho. O Baiano Zé Sereno, Bom de se Vê e Apreciar Esta Façanha, e Transformação!

O CANGACEIRO: FOI JOSÉ RIBEIRO FILHO "ZÉ SERENO" NASCEU EM 22 DE AGOSTO DE 1913 NA FAZENDA DOS ENGRACIAS NO MUNICIPÍO DE CHORROCHÓ NA BAHIA.   FILHO DE JOSÉ RIBEIRO DE DONA LIDIA MARIA DA TRINIDADE.    SUA MÃE ERA IRMÃ DOS CANGACEIROS ANTÔNIO E CIRILO DE ENGRACIAS.  TAMBEM IRMÃ DO CANGACEIRO,  FAUSTINO MÃO DE ONÇA, ESTE PAI DO TERRIVEL CANGACEIRO ZÉ BAIANO,   O FERRADOR DO BANDO DE LAMPIÃO, ESTE ANDAVA COM UM FERRO DE FERRAR ANIMAIS COM AS INICÍAIS "JB" JOSÉ BAIANO.    PARA SUAS MALDADES ALÊIAS ONDE FERRAVA MULHERES E HOMENS DE PREFERÊNCIA NO RÔSTO. SENDO PRIMO CARNAL DE ZÉ SERENO.   ESTE ANDOU NO BANDO DE LAMPIÃO COM SUA ESPÔSA SILA,   ATÉ NO DIA DO MASSACRE NA GRUTA DO ANGÍCOS,  ONDE MATARAM LAMPIÃO MARIA BONITA E MAIS 9 CANGACEIROS SOBRE O COMANDO,  DO OFICIAL ALAGÔANO TNT. JOÃO BEZERRA.    ZÉ SERENO E SILA SAIRAM ILÊSOS DO MASSACRE. O EX-CANGACEIRO ZÉ SERENO SÓ VEIO A FALECER EM 16 DE FEVEREIRO DE 1981 NO HOSPITAL MUNICIPAL DE SÃO PAULO. SUA MULHER SILA VEIO A FLECER EM 15 DE OUTUBRO DE 2005 TAMBEM NA CAPITAL BANDEIRANTES. VÊ-SE ACIMA FOTO DE ZÉ SERENO ARRODEADO DE CRIANCAS,  MAIS ABAIXO VÊ-SE O EX-CANGACEIRO NO LEITO DO HOSPITAL. NA ÚLTIMA FOTO ÊLE É O PRIMEIRO OLHANDO DA ESQUERDA PARA A DIREITA.

CÉLEBRE LIVRO DO ESCRITOR PAULISTA DOUTOR ANTÔNIO AMAURY CORRÊIA DE ARAÚJO " GENTE DE LAMPIÃO" SILA E ZÉ SERENO.

LIVRO DO DR. AMAURY SÔBRE O CASAL DE CANGACEIROS, ILDA RIBEIRO DE SOUZA "SILA" E JOSÉ RIBEIRO SANTOS "ZÉ SERENO"  ELA NASCE EM PÔÇO REDONDO SERGIPE EM 26 DE JUNHO DE 1924. ELE NASCE EM CHORROCHÓ BAHIA EM 22 DE AGOSTO DE 1913. O CASAL ESTAVA JUNTOS NA GRUTA DO ANGICOS EM 1938 ONDE MATARAM O CHEFE LAMPIÃO MARIA BONITA E MAIS 9 CANGACEIROS. ZÉ SERENO E SILA SAEM ILÊSOS DO COMBATE MORTIFERO LIDERADO PÊLO TENENTE JOÃO BIZERRA... ACIMA VÊ-SE A CAPA DO LIVRO "GENTE DE LAMPIÃO" MAIS ABAIXO UMA BELA FOTOGRAFIA DA VIÚVA DO CANGACEIRO ZÉ SERENO.

PÔRTO FLÚVIAL: DE XIQUE-XIQUE BAHIA A PILÃO ARCADO BAHIA. O GRANDE COMÉRCIO VIA VAPÔR NO RIO SÃO FRANCISCO. A TRADIÇÃO VERSOS TURISMO, NO BAXÍOS DO SERTÃO NO NOROESTE DA BAHIA.

PORTO FLÚVIAL:   DE XIQUE-XIQUE BAHIA A PILÃO ARCADO BAHIA.    VÁRIOS DESTES VAPÔRES AINDA EM PLENA ATIVIDADE.       FAZ O GRANDE COMÉRCIO VIA RIO SÃO FRANCISCO,   PASSANDO POR VÁRIOS BREJOS E CIDADES RIBEIRINHAS.   A MAIORIA DELES ATRACA-SE  NA ANTIGA CIDADE DE BARRA DO RIO GRANDE BAHIA.    E OUTROS NAVEGA RIO ABAIXO E ACIMA,   ENTRE XIQUE-XIQUE, PILÃO ARCADO, SENTO SÉ E  REMANSO.  LIGANDO A BAHIA A PERNAMBUCO E O PIAUÍ,   VIA RIO SÃO FRANCISCO. ESTAS EMBARCAÇÕES TRANSPORTA DE TUDO UM POUCO,   DE JAGUNÇOS A ELETRODOMÉSTICOS DE CANGACEIROS A CHIBUNGOS...   CARNES, ANIMAIS, BOTIJÃO DE GÁS, MOVÉIS, GENTE DE TODAS AS ESPECIE DO DOUTOR AO PLEBÊU,  DO POBRE AO RICO  DO PRETO AO BRANCO  DO CATIMBOZEIRO AO PASTOR...  TODOS VÃO DE VAPOR. PRINCIPALMENTE QUANDO ESTAR CHOVENDO NA REGIÃO DO BAXÍOS.   É QUANDO AS PÉCIMAS ESTRADAS COMEÇAM ATOLAREM OS AUTOMÓVEIS ONIBÚS E CAMINHÕES. DAÍ VEM O VELHO E TRADICIONAL VAPÔR DO VELHO CHICO...   ACIMA VÊ-SE FOTOS DO PORTO DE XIQUE-XIQUE.   ABAIXO FOTOS DOS PESQUISADORES,  GUILHERME MACHADO DE SERRINHA BAHIA.  MÁRCIO LIVRAMENTO DE VALENTIM GENTIL SÃO PAULO     E RODRIGO ALENCAR DE IRECÊ BAHIA. 

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

ESTA É A FLORA AGRESTE, DO RAZO DA CATARINA, ÁSPERA VEGETAÇÃO DO SERTÃO BAHIANO POR ONDE TRILHOU LAMPIÃO O REI DO CANGAÇO E SUA CABROEIRA, QUE ERA UM MANGOTE DE CANGACEIROS.

LINDAS FOTOS:  FEITAS DA VEGETAÇÃO DO PORTAL DO INCRIVEL RASO DA CATARINA NO SERTÃO BAHIANO. ESTIVE NO POVOADO DO TIGRE MUNICÍPIO DE PAULO AFONSO BAHIA. DE ONDE VOLTEI,  QUANDO UM VAQUEIRO DA REGIÃO QUE ME ACESSORAVA ME DISSE QUE EU AINDA ESTAVA NO PORTÃO DO RASO DA CATARINA,  SE EU PRETENDIA CHEGAR AO RASO AINDA TERIA  QUE VIAJAR UMAS TRÊZE LÉGUAS SERTÃO A DENTRO.  O MÊDO FOI MAIOR, E TRATEI DE VOLTAR PRA CASA...    FIZ ESTAS FOTOS DA VASTA VEGETAÇÃO DO RASO DA CATARINA.  VÊ-SE FOTOS DE DOIS  GIGANTESCO MANDACARÚS FACHEIROS,  MAIS ABAIXO UM ENORME PÉ DE CANÇASSÃO VENENÔSO,  E ABAIXO UM CACTUS COM LONGOS ESPINHOS CRAVADO NO TRONCO DE UMA VELHA ALGAROBA. NO MESMO TRONCO UM LONGO XIQUE-XIQUE COM MUITA AGUA EM SEU CAULE. MAIS ABAIXO UM PÉ DE CORANTE SELVAGEM, EM ÉPOCA DE SAFRA E MUITA FARTURA.  ISTO É SO A ENTRADA DO GRANDE RASO DA CATARINA NA FRONTEIRA DO LADO DA BAHIA.  A OUTRA MARGEM VAI ATÉ O ESTADO DE PERNAMBUCO.

MAIS QUATRO CHAPEUS COURO BORDADOS: DE REGIÕES DISTINTAS DO NORDESTE BRASILEIRO. ESTES CHAPEUS FAZ PARTE DA VIDA DO HOMEM DO SERTÃO, DESDE A ÉPOCA DE LAMPIÃO!

MAIS QUATROS CHAPEUS DE COURO BORDADOS,  DE VAQUEIROS DE REGIÕES DISTINTAS DO NORDESTE BRASILEIRO. O DE COPA BRANCA FOI FABRICADO NA CIDADE DE CACHOEIRINHA PERNAMBUCO,MUITO USADO POR SANFONEIROS E VAQUEIROS EM ÉPOCA DE MISSA. O NATURAL É FABRICADO NA REGIÃO DO MOXOTÓ ALAGÔAS, MUITO USADO POR VAQUEIROS NO DIA A DIA DE LABUTAS COM O GADO. OS DOIS DE COPAS  PRETAS  SÃO FABRICADOS   NA REGIÃO DO PAJEÚ AGRESTE PERNAMBUCANO, MUITO USADO POR FAZENDEIROS CRIADORES DE CAPRINOS E OUVINOS.   ESTES CHAPEUS FAZ PARTE DO HOMEM DO SERTÃO DESDE A ÉPOCA DE LAMPIÃO.